Fotografias soltas do Parente da Refóias (http://www.refoias.net)

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Um belo cacho de medronhos

Um belo cacho de medronhos...
Um belo cacho de medronhos…

É a partir destes frutos que se produz a tão famosa e apreciada aguardente de medronho da Serra de Monchique.

Esta imagem foi obtida no decurso da VI Corrida Fotográfica de Monchique, mas não submetida a concurso.

No momento da escolha é sempre difícil tomar uma decisão…

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‘Um Calcesinho dela’…

'Um calcesinho dela'...
‘Um calcesinho dela’…

Um calcesinho dela’… é a expressão que se utiliza em Monchique quando nos referimos a um cálice de aguardente de medronho.

E foi esta a imagem com que participei na VI Corrida Fotográfica de Monchique, realizada em Novembro último, no tema ‘Gastronomia’.

As fotografias dos vencedores – que não é o meu caso – encontram-se agora expostas no ‘Espaço Jovem’, junto à Junta de Freguesia de Monchique, até 25-03-2011.

Não perca.

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A Águia-de-Asa-Redonda (buteo buteo)

Águia de asa redonda (buteo buteo)
Ainda há águias na Serra de Monchique

Esta águia-de-asa-redonda (buteo buteo) – julgo que não estou enganado na espécie, mas, se estiver, corrijam-me – costuma aparecer numa zona relativamente habitada, não muito afastada da Vila de Monchique. Presumivelmente, é esse o seu teritório de caça.

Fico feliz sempre que a vejo. Porque ainda há águias na Serra de Monchique.

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Algumas árvores morrem de pé

Reflexos
Algumas árvores morrem de pé

Costuma dizer-se que as árvores morrem de pé. Umas vezes por falta de água, outras por excesso dela, acrescento eu.

Foi o que aconteceu a este velho sobreiro, que teve a desdita de ser apanhado no meio duma charca e perecer, lentamente, enquanto as suas raízes sossobravam à míngua de oxigénio.

No entanto, o seu espírito parece ainda vaguear pelo interior das águas turvas, testemunhando que, um dia, teve vida própria, foi uma árvore bela e imponente e, curiosamente, produtiva para o algoz que lhe traçou o destino.

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Um arco-íris perfeito

Reflexos
Um arco-íris de ponta a ponta

Para quem, como eu, se encantou com o arco-íris desde criança, é sempre um agrado apreciá-lo em qualquer circunstância.

Apanhei-o aqui a circundar uma casa rural de Monchique, numa tarde de borrasca, com a vertente sul da Fóia como fundo.

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Boas Festas

Boas Festas
Boas Festas

Para todos, os meus sinceros votos de

Festas Felizes

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Uma fotografia ‘impressionista’

Reflexos
O ‘impressionismo’ da natureza

Uma fotografia do reflexo do céu e algumas árvores nas águas duma barragem, onduladas por uma ligeira brisa, pode muito bem confundir-se com uma pintura impressionista, salvo o devido respeito pelos pintores desse movimento artístico, nomeadamente o seu iniciador Claude Monet.

Esta foi obtida numas das minhas habituais caminhadas pelas sendas da nossa Serra de Monchique.

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O antigo Moinho da Mitra

Antigo Moinho da Mitra, na Foz do Banho, Caldas de Monchique
O que resta da roda de pás do antigo Moinho da Mitra

Isto é o que resta da roda de pás do antigo Moinho da Mitra, na Foz do Banho, Caldas de Monchique.

Nada sei sobre ele a não ser que constou, em tempos, que o Estabelecimento Termal das Caldas de Monchique se chegou a interessar pelo caso – terá sido? – mas é, realmente, uma pena que se encontre neste estado.

A avaliar pela roda de pás, o seu interior sabe-se lá como estará. Mas como “dona de casa asseada pela rua é conhecida”…

Mais abaixo, na mesma ribeira do Barranco do Banho, existiram mais dois, que, ao que parece, estarão irremediavelmente perdidos.

Compare aqui com o Moinho do Poucochinho, no Barranco dos Pisões, restaurado pela Junta de Freguesia de Monchique.

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O miriápode diplópode e o cogumento

Época das chuvas, tempo de cogumelos e diplópodes
Chamem-lhe miriápode diplópode, piolho-de-cobra ou o que quiserem, para mim, é uma rodilha

Esta variedade de diplópode, conhecido por alguns como piolho-de-cobra, a que sempre ouvi chamar rodilha, alimenta-se de erva e de detritos e, se lhe tocarmos, deita um cheio nauseabundo como defesa.

Certamente, por isso, o apanhei junto a este cogumelo em decomposição, onde encontrava abrigo e alimento, nesta altura do ano em que as condições atmosféricas não são muito aprazíveis.

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Galeria de S. António – ‘Amália Meu Amor’

Trabalho da artista Dulce Margarido para a Exposição Colectica 'Amália meu Amor', na Galeria de S. António - Monchique
Quadro de Dulce Margarido na Exposição Colectiva ‘Amália Meu Amor

Na Galeria de S. António, em Monchique, decorre a Exposição ‘Amália Meu Amor’, até 9 de Fevereiro de 2011.

Trata-se duma exposição temática colectiva em que 18 artistas nos apresentam trabalhos recordando a fadista Amália Rodrigues falecida em 1999.

O quadro da autoria de Dulce Margarido proporcionou-me esta fotografia que apresento aqui.

Não perca esta exposição que reputo das de melhor nível já realizadas na Galeria de S. António.

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O Coelho Doméstico

19-11-2010

Coelhos domésticos, uma variante do coelho-comum (oryctolagus cuniculus)
Coelhos domésticos, uma variante do coelho-comum (oryctolagus cuniculus)

É assim que os coelhos-domésticos fazem o ninho e se reproduzem.

Descendentes do coelho-comum, habitualmente denominado coelho bravo (oryctolagus cuniculus), estes pequerruchos que aqui se vêem têm cerca de uma semana de vida e já estão de olhos abertos.

Só não sabem o destino que os espera: daqui a poucos meses terminarão a sua existência cozinhados à caçadora ou com feijão branco, no churrasco ou à chefe, com molho de tomate ou com cogumelos, etc, etc…


Magusto Tradicional, a Festa da Castanha

15-11-2010



Magusto, a Tradicional Festa da Castanha

Na Serra de Monchique, a Festa da Castanha realiza-se no primeiro dia de Novembro, Dia-de-Todos-os-Santos e não no dia de S. Martinho como na generalidade das terras do nosso país.

Destacam-se na preservação desta tradição as Juntas de Freguesia de Marmelete e do Alferce, que, todos os anos, nos brindam com mais um magusto, nas respectivas sedes, aberto a toda as pessoas que neles queiram participar.

Esta fotografia foi obtida no super-magusto de Marmelete deste ano.


A Rosácea da Igreja Matriz de Monchique

7-11-2010



Rosácea da Igreja Matriz de Monchique

A ideia que temos da rosácea da Igreja Matriz de Monchique, também denominada Igreja de Nossa Senhora da Conceição, sua padroeira, é a que, habitualmente, formamos através da observação do exterior.

No interior, normalmente, voltamos-lhe as costas por ser no topo oposto que se passa toda a acção religiosa.

Vista por dentro, em tarde solarenga, apresenta-se com este aspecto multicor.


O Pisco-de-Peito-Ruivo (erithacus rubecula)

22-10-2010


O Pisco-de-Peito-Ruivo (erithacus rubecula)

Há dois anos atrás publiquei aqui uma fotografia do Pisco-de-Peito-Ruivo (erithacus rubecula).

Por se tratar de uma ave muito especial para mim, aqui deixo outra que tirei hoje.

É nesta altura do ano que se podem observar em maior número na nossa zona.


Lagar de Varas de Idanha-a-Velha



Lagar de Varas de Idanha-a-Velha

Ao que pude apurar, trata-se dum lagar não muito antigo (provavelmente ainda não centenário) que foi recuperado e se encontra num estado de ‘como novo’.

O que me desperta a curiosidade é o facto de, como prensa, utilizarem aqueles pesadíssimos troncos de árvore a que chamam varas…


A sentinela granítica de Monsanto



O granito é a essência da Aldeia de Monsanto

A Aldeia de Monsanto é de todos conhecida como uma das mais típicas Portugal. Faz parte dum conjunto de aldeias que têm quase tudo em comum e o granito, poderá dizer-se, é a sua essência.

Nesta fotografia, aqui o vemos personalizado neste pedregulho, qual sentinela mirando o horizonte até quase ao infinito.


No Arade, contra a luz



Uma das várias esculturas existentes à beira-rio na zona ribeirinha de Portimão

A Câmara de Portimão promoveu, últimamente, alguns eventos escultóricos que merecem realce.

De alguns deles resultaram várias obras que ficaram expostas, em permanênia, na sua zona ribeirinha, na margem do rio Arade.

De manhã, vista em contraluz, aqui fica esta, um trabalho simples mas muito interessante.


XXIII Encontro de Acordeonistas – Monchique



Duas relíquias da música popular: o tocador e a sua velha concertina

A Junta de Freguesia de Monchique promove anualmente um encontro de acordeonistas da região. A XXIII edição teve lugar no passado dia 5-09-2010.

Embora a qualidade musical média dos participantes não tenha sido a mais desejável, valeu a pena testemunhar o empenho e dedicação de todos: organização e participantes.

E, acima de tudo, certificarmo-nos de que as tradições, em Monchique, são para preservar.


O Moinho do Poucochinho



A roda de pás do Moinho do Poucochinho

A Junta de Freguesia de Monchique mantém em bom estado de funcionamento o Moinho do Poucochinho, no Barranco dos Pisões, e, pelo menos, uma vez no ano é possível vê-lo a funcionar.

Esta é a roda de pás em madeira que permite aproveitar o movimento da água e pôr a girar a mó de granito existente no interior do moinho.


Perdigoto, o filho da perdiz



Perdigoto, o filho da perdiz

Certamente já sabe que animalzinho é este da fotografia. Exactamente. É um perdigoto, o filho da perdiz.

Saberá igualmente que eles se deixam apanhar com a maior das facilidades. E já que toda a gente sabe disso, não vale a pena revelar como.

Foi o que aconteceu com este que se deixou fotografar, com a respectiva mãe sempre a uma distância não superior a dez metros a supervisionar a operação.

No final, seguiram os dois e mais uma dezena de irmãos, encosta acima, sob o calor abrasador duma tarde de Julho, à procura de mais algum alimento, a salvo do predador mor: o homem.


Piódão, uma Aldeia Histórica



Piódão, uma Aldeia Histórica (quase) toda construída em Xisto

Vale a pena percorrer as estradas sinuosas, com ígremes descidas e subidas, que dão acesso a esta Aldeia classificada como uma das dez Aldeias Históricas de Portugal.

Localizada na Serra do Açor, contígua à Serra da Estrela, tem as suas casas quase todas construídas em xisto. Algumas que o não eram já foram reconvertidas, outras, poucas, entre as quais a Igreja, ainda não. Nas portas e janelas predomina o azul. Desconhece-se porquê.

É linda. Se ainda lá não foi, não deixe de a visitar logo que possa.


O Pica-Pau-Malhado-Grande (Dendrocopos major)



Por cá, chamamos-lhe “peto encarnado“…

No início da Primavera, quando caminhar por entre árvores numa zona de poucas ou nenhumas casas, poderá muito bem acontecer começar a ouvir uma espécie de tamborilada em madeira seca, cadenciada a cerca de doze batidas por segundo.

Será, provavelmente, esta ave martelando o tronco duma árvore seca com o seu forte bico, à procura de larvas e insectos de que se alimenta (também come pinhões e muitas outras coisas) e, dizem os entendidos, comunicando com o seu par num ritual de acasalamento.

Se se aproximar sorrateiramente dissimulando-se por entre os arbustos ou escondendo-se de qualquer outra forma, poderá assistir a um espectáculo que não esquecerá.


A Cascata do Barbelote


Cascata do Barbelote - Fóia - Monchique
Quando inverna, a Cascata do Barbelote mostra a sua beleza

Num inverno chuvoso como o actual, a Cascata do Barbelote, na encosta norte da Fóia, toma proporções inusitadas. E brinda-nos com um espectáculo só possível no seguimento de chuvadas prolongadas.

Para quem não disponha dum todo-o-terreno, é penoso chegar lá em baixo, debaixo de chuva, e regressar ao ponto de partida. Mas vale bem a pena.


Entardecer no Esporão

 
 

Moinho do Poucochinho
Na Herdade do Esporão, ao anoitecer…

Bom vinho, bom azeite, bom acolhimento e um entardecer inesquecível. Tudo isso podemos encontrar na Herdade do Esporão, em Reguengos de Monsaraz.

E, ainda, visitar a respectiva adega, acompanhados de um cicerone simpático e conhecedor da arte de produzir o precioso néctar.

 


Uma Carpa ‘Loch Alqueva’ (cyprinus carpio)

 

Carpa da Barragem do Alqueva
Esta carpa-comum (cyprinus carpio) passeava-se, há dias, pachorrentamente pela Barragem do Alqueva

Quando uma carpa-comum resolve pôr a boca fora da água, o resultado fotográfico pode ser este.

Há dias, na Barragem do Alqueva, encontrei esta que me proporcionou algumas fotografias curiosas com a sua imagem a surgir distorcida pelos movimentos ondulantes da água, qual monstro de ‘Loch Alqueva’…

Na verdade, a sua verdadeira ‘cara’ era esta…:

Carpa da Barragem do Alqueva

 

 


O Plátano Centenário do Barranco dos Pisões

 

Barranco dos Pisões
O Moindo do Poucochinho, Barranco dos Pisões

Um pouco acima do Moinho do Poucochinho, no Barranco dos Pisões, podemos encontrar o conhecido Plátano Centenário, árvore centenária e classificada.

Nesta época do ano, hiberna bem próximo do inusitado caudal do Barranco que o abraça durante todo o ano.

 


O Moinho do Poucochinho

 

Moinho do Poucochinho
O Moindo do Poucochinho, Barranco dos Pisões

 

Por estes dias, o Moinho do Poucochinho, no Barranco dos Pisões, apresenta-se assim.

Se ainda houvesse cereal para moer, água não faltava para pôr a sua engrenagem a funcionar.

 


Uma vista das Caldas de Monchique

Vista das Caldas de Monchique
Vista das Caldas de Monchique

Uma vista das Caldas de Monchique já muito vista por todos. Nem por isso menos bonita.

Esta casa de formas invulgares na região e enquadrada por tanta Natureza sempre me cativou.

Em especial, nestes dias chuvosos e melancólicos de Inverno.


A Flor da Camélia (camellia japonica)

Flor da camélia
A flor da camélia

 
Nesta época do ano em que poucas plantas estão activas, a camélia brinda-nos com as suas flores.


Sendo normalmente associada ao norte de Portugal, em especial à cidade do Porto, também é muito frequente aqui em Monchique onde o clima tem algumas semelhanças ao da capital do norte.